terça-feira, 1 de setembro de 2009

A lua me desafia


A lua me desafia.


De repente faz noite,
Uma solidão serena em mim.
Procuro no silêncio sombrio,
O por quê? Deste fim.




Ainda vejo o brilho das estrelas,
A lua agora é companheira,
Das noites longas, já não tão belas.
Insinua-me! Deves seguir! Guerreira.





Lua, companheira das noites frias,
Sabes que meu coração ainda chora!
Foste tu! Nossa seresteira
Nossa cama do amor outrora.






Noites quentes! Diz ela.
Repare-me aqui tão singela.
Teu coração te aduela
Solte amarras! Já não é donzela.





Lua arteira, agora quer me enamorar?
Meu coração não quer aventurar,
Esta-se sozinha ao luar
Quando  esperança ainda há.






A esperança pode tardar,
Quero seu sorriso ao luar
Conheces tão bem minha sina.
Daqui não posso me ausentar.





Roseira que enfeita meu céu,
Desejas ver meu jardim florir,
Meu amado me deixou ao léu
Queres que lhe jogue meu véu?




Solte seu véu ao vento.
Seu coração ao tempo.
Se esperança é argumento.
Sossega! Ela também é encantamento.
Leek steffens