domingo, 19 de junho de 2011

poesias de férias.

Poesia das Férias

Nós somos as férias , muito prazer ...
Nós ressuscitamos a alegria de viver !
Nós somos irmãs do feriado ,
Que é alegre e animado !

Nossa mãe é a folga cheia de harmonia ,
Emoção , surpresa e fantasia !
Nosso pai é o descanso total ,
Fenomenal e especial !

Nós somos as musas do trabalhador ,
Que trabalha com suor e ardor !
Nós somos o remédio para o “ stress “ e para a fadiga ...
Para quem está nervoso , somos as melhores amigas !

Nós gostamos de uma praia quente ...
E de um parque fremente !
Nós somos as férias , muito prazer ...
Nós ressuscitamos a alegria de viver .

uma poesia de:





Luciana do Rocio Mallon .

quinta-feira, 16 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A balada da neve

A Balada de Neve


Batem leve, levemente,

como quem chama por mim...

Será chuva? Será gente?

Gente não é certamente

e a chuva não bate assim...


É talvez a ventania;

mas há pouco, há poucochinho,

nem uma agulha bulia

na quieta melancolia

dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,

nem é vento, com certeza.
Fui ver. A neve caía

do azul cinzento do céu,

branca e leve, branca e fria...

Há quanto tempo a não via!

E que saudade, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.

Pôs tudo da cor do linho.

Passa gente e, quando passa,

os passos imprime e traça

na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais

da pobre gente que avança,

e noto, por entre os mais,

os traços miniaturais

de uns peitos de criança...

E descalcinhos, doloridos...

a neve deixa inda vê-los,

primeiro, bem definidos,

- depois em sulcos compridos,

porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador

sofra tormentos... enfim!

Mas as crianças, Senhor,

porque lhes dais tanta dor?!...

Porque padecem assim?!


E uma infinita tristeza,

uma funda turbação

entra em mim, fica em mim presa.

Cai neve na natureza...

– e cai no meu coração.

Augusto Gil

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Para além do mar

Permita-me


ver-te bem

além dos olhos

Além das espumas

de Abrolhos

Além do mar

sem fim

Permita-me

ver-te a alma

incandescida

pelas noites

mal dormidas

por não estares

junto a mim

Permita-me

ver-te além

da alvorada

após a noite

maltratada

a procura

de um jardim

Permita-me

ver-te além

do horizonte

que procuras

não sei onde

nem em Povoa de Varzim

Permita-me

oferecer-te mãos amigas

longe das invejas

e sem intrigas

Colo quente

incandescente

Coração latente

a te ofertar

tudo isso

cá do outro lado

deste seu

além mar

uma poesia de :

GilbertoMaha ®©