sábado, 31 de outubro de 2009

Tristeza obscura


Tristeza obscura.



Na obscura solidão que atormenta,
absorve de mim momentos.
A saudade esta por aniquilar,
sonhos viram desapontamento.

No breu, vestida de insônia,
perambulo ao luar,
rebusco nessa romaria,
maneiras da tristeza flanar.

Sob olhares cegos,
invisível máscara vagueia,
coração banido, alma versejeia.

Esta inquietude profunda,
apossou-se da sabedoria,
triste visão noturna,
outrora guiada de sonhos e magia.
           leek steffens

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quando a saudade se faz.

Quando a saudade se faz.
O aconchego abraça.
Entre lençóis...
Perde-se a noção do espaço.
Deslizes na cama, fazendo graça.
A mágoa e o silêncio,
sugerem esquecimento.
Dois corpos buscam,
trégua como recompensa.

Leek Steffens

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

E quando ficar moço....



E quando ficar moço....

Não esqueça da alma criança...
Sorria...
Seu ipê quer alegria...
vizinhos harmonia,

suas visitas, ahhh...Elas vão retribuir com cantoria.
Carregue Deus no coração,
vá a missa no domingo,
peça ao padre!
No sermão, declame minha poesia.

LEEK STEFFENS

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nossa Casa da Poesia: Entrevista com a Poeta LEEK STEFFENS


21/10/2009
MEUS  AMIGOS LEITORES, APRECIADORES DA MINHA POESIA, VISITANTES DA MINHA PAG.PARTILHO COM VCS O PRAZER DESTE POST.
TIVE O PARAZER DE SER A CONVIDADA NA SEMANA DO POETA, PARA A  ENTREVISTA NO SITE: A CASA DA POESIA.
DEIXO UM POUCO DE MIM,AGRADEÇO O CARINHO E A COMPREENSÃO DE TODOS, DEIXEM SEUS COMENTARIOS...
"POETAS SÃO COMO PLANTINHAS, SE REGADAS DEVIDAMENTE, FLORESCEM A CADA TEMPORADA"  LEEK STEFFENS





Entrevista com a Poeta LEEK STEFFENS
Nesta semana entrevistamos a Poeta Leek Steffens, recém chegada a este meio virtual literário.
Vamos às respostas da nossa amiga da Casa da Poesia. Se você quiser ler suas obras, visite seu Blog na Casa da Poesia ou o seu Blog pessoal.

01 – Como surgiu seu pseudônimo?


Leek: Rsrrsrs.... Acho que foi a maneira carinhosa que meu esposo encontrou, para me chamar depois de acabar um namoro com uma ex, Eliane, e conhecer justamente a “Liane”, eu (aliás eu ñ gostava nenhum um pouco de ouvir a pronúncia do nome Eliane).


Adorei o som da pronúncia “Li”, não gostava do modo simples de escrever, como tenho costume de enfeitar e colorir tudo, meu apelido foi uma das minhas primeiras artes, um dia fui criar um email para mim, e aquela mensagem “Lee....já existe, use outro....”me perseguia, resolvi por meu apelido e um k de (kunz, e Steffens sobrenome materno).Gostei tanto do som e da maneira de escrever que aderi a ele, hoje ele é umas das minhas características marcantes no meu poetar ficou Leek steffens , LEEK = alho porró, aroma e sabor indescritível na culinária.


Assim como eu...


02 – Em percentual, quanto você atribui a Leek poeta, mãe, empresária, amiga e esposa ?


Leek: Em meu poetar precoce, tem muito do meu “eu”, não atribuo porcentagens,mas sim, uma mistura da leek poeta sonhadora, a menina sonhadora criada em fazenda, livre como um passarinho, com a mãe apaixonada, porém exigente a amiga para todas as horas , a esposa fantasiosa e solitária....quem nem sempre fala e descreve desejos e sonhos pessoais, em minha obra sou inteira, porém dividida.
A empresária... Essa ainda modifica a ordem da pergunta! A mãe, a empresária, esposa, amiga e a poeta.( a poeta,essas fica com a as sobras do tempo! Transforma-os em versos e lança ao vento).


03 – No seu blog, as ilustrações dos poemas são sempre muito coloridas e enfeitadas. De que forma as cores e enfeites influenciam na vida do ser humano no dia-a-dia?


Leek: kkkkkk, só me falta um fusca (volkswagem) verde limão e uma jaqueta laranja fosforescente.....para armar a lona do meu circo.(risos). Realmente, a cores, os coloridos enfeitam meu viver, sou uma fotógrafa por paixão... O auto visual agrada, a 1º impressão me atraí, talvez já tenha virado vício... (mas apenas me faz bem). Adoro fotografar a natureza, as flores, a vida ao ar livre, o sol... Meus filhos....Eu...E carrego tudo para meus programas de montagens e invento, minha arte está em todos os meus escritos.
04- Como a poesia surgiu em sua vida?


Leek: Ela não surgiu, ela arrebatou-me como um vulcão em erupção. Sempre fui uma ótima leitora...Viajo pela net, blogs e sites de poesia a anos, Talvez seja uma maneira educada minha, sempre valorizo o trabalho alheio, procuro deixar um comentário, em tom de poesia ou rimar naquilo que me chama atenção, ou, porque marcou, ou porque gostei do que li, (principalmente em versos e poesias curtas) e com eles, enfeito minha arte . Acho que foi numa dessas viagens virtuais que conheci a poesia de Clau Assi, A maneira d’ela escrever me encantou... Poucas palavras, porém intensas, sublime interpretação do verbo versejar
E como uma fada ela retribui, convidando-me para participar da comunidade dela no Orkut (a poesia de Clau Assi), até aquele momento nunca havia publicado nenhum escrito pessoal da minha autoria, confesso que a idéia dela, de usar a imagem e unir a poesia foi o impulso que me fez prosseguir.
Também a amiga Sigrid Spolzino, Sempre me inspirou e incentivou.Hoje já posso dizer...O poeta fulano de tal... Elogiou minha poesia...




05 – Enquanto poeta você se auto-intitula “aprendiz de sonhador”. Como se faz esse aprendizado?


Leek: Sim... Sou Eterna aprendiz de sonhador... Sonhos em que sonho acordada, em versos transcrevo no virtual, não sou poetiza, apenas aprendiz. Pois sonhos dormindo não consigo dominar.
Procuro descrever sentimentos, meus e alheios, observações. O dia-dia.
Quando ando muito ocupada, não consigo me expressar, nos meus rabiscos e anotações da mesa do escritório, em cada cantinho tem uma frase, versinho, rima, assim vou juntando tudo e deixo para os finais de semana, prefiro escrever sempre ha noite,sozinha,direto Word.


06 – Existem diferenças entre a poesia virtual e a poesia impressa?


lEEK:Não sei exatamente a onde está a diferença. Quando leio um livro de um (a) poeta, toda vez que uma poesia me ‘toca’, ou consigo me imaginar nela, lá vou eu, na biografia do autor e procuro a imagem visual do mesmo, com isso transporto-me, sinto um prazer enorme naquilo que estou lendo, isso faz que com vários poetas estejam entre meus favoritos e trago eles comigo. Assim como tenho alguns poetas virtuais que idolatro.... Nem por isso foi preciso comprar a obra dos mesmos.


07- A sua empresa presta serviços na área de transportes aéreos. O que te inspira mais: o céu ou a terra?


Leek: A terra com certeza. Tenho meus pés no chão. O céu, mesmo voando nas alturas, não permite que eu atinja no seu íntimo, as aeronaves podem me elevar até nuvens, mas a emoção do pouso, tocar o solo ainda é a melhor inspiração. Claro que a sensação de dominar o medo. Voar eleva meu ego, sinto-me livre, Leve e solta.


08- Que pergunta acrescentaria a essa entrevista? Como a responderia.


Porque o Brasileiro não tem o hábito da leitura?


Leek:Por ñ ter o incentivo a leitura, talvez na infância, nos primeiros anos escolares. Ou talvez, falta de incentivo a leitura por parte dos pais (família). A facilidade virtual e digital, filmes vem dublados, noticias em vídeos...
Hoje em dia tiramos tudo pronto da internet (estudantes fazem trabalhos escolares espetaculares, porém não sabem, nem lembra o assunto abortado dois dias depois da entrega dos mesmos).
Talvez os custos elevados, nem todos podem comprar,


09 – Descreva-se numa frase.


Leek: Agora vagueio, sou fumaça no espaço, meu destino me guia a sorte.


JOGO RÁPIDO:
Filhos – Meus alicerces...
Amor- Sentimento maior
Poesia- A alma expressando desejos
Alturas- Emoção
Sonho - Esperança
Filme- Forrest gump
Música – Qualidade (romântica sempre)
Futuro- realização plena
Sexo – (fantasias, prazer e desejos a dois, não têm pudor, olhos e ouvidos entre quatro paredes
Religião – DEUS. - Eduque seus filhos para a vida!


Administração da Casa da Poesia

terça-feira, 20 de outubro de 2009

poeta



homenagem a todos os meus amigos poetas.
20-10-09

domingo, 11 de outubro de 2009

Acorde a criança adormecida(especial dia das crianças)




Acorde a criança adormecida




Na correria do meu dia-a-dia.
A criança que habita em mim adormecida
Hoje abriu a janela e disse bom dia!
A correria, agora silência,
Da janela observo a anatomia
Da vizinha Maria.

Ahhhh! A Maria.
Nunca vi tanta alegria.
Maria sempre sorria,

Sorria sim! Senhorinha frágil,
Suas pernas já não mexiam.
Mas isso não a entristecia.
Maria quando me vê,
logo sorri! Bom dia ! Guria.
Vem cá, faz-me companhia.
Logo digo,tenho minha lida,
As crianças ainda dormem
A casa pede faxina.
Deixe como está! Guria,
A sua vida agora é alquimia?
Todo dia, a mesma feitiçaria.
Vem cá, tenho algo a lhe falar.
Saí da janela contrariada.
Maria nunca me exigia.
Abracei Maria, dei-lhe outro bom dia!
ela fitou-me os olhos, apertou as mãos,
Disse:Bom dia!
E logo indagou!
Que se passa minha guria!
Seus olhos me percorriam,
Logo percebi, ela me compreendia.
Da janela, ela deduzia,
Que meu coração sofria,
Na correria do dia-a-dia,
Eu apenas me escondia.
Maria sabia!
Que dO amor de um homem já não vivia.
Pois a muito, em minha casa não o via.
O que aflige, o coração da menina,
Tão jovem! Tão velhaca,
Cadê a malicia da mulher! Femêa que fascina,
A mãe que ilumina, a criança que brilha?
Maria, ela realmente não media,
Nenhuma palavra, todas ela dizia,
Minha vida, em quatro frases cuspia.
Na minha inocência, balbuciei,
Não se passa nada,estou bem!
Mas logo percebi,
Ela não hesitou,
E como um baú cheio de sabedorias,
Ela abriu, me falou,
Sua vida é amor,
Se souber o valor,
Não mais precisa fingir,
Vá para sua casa, hoje é feriado,

Acorde seus filhos, leve-os para passear.
Quando voltar, convide-os para brincar,
Fazer um bolo de chocolate, cantar.
Não deixe que as amarguras de um mal feitor,
Carreguem consigo o seu brilho e seu amor.
Abra sua casa,sorria, diga! Bom dia!
A criança que habita em mim acordou.

Leek steffens



sábado, 10 de outubro de 2009

Farpas


Farpas



Trago farpas no coração
Cicatrizes legendadas
Lapidadas pela emoção.
Farpas que prendem sentimentos
Brasas escaldantes
Inaptos a erupção.
Farpas de inabilidade
Sem destino
Alusão, a vagar....



Leek Steffens



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Templos na historia





Templos na história.

Paixões são como templos
Saudosas histórias semeiam
Apenas contratempo

São sementes que vagueiam

Dois corações solitários
Buscando o que devia estar os unindo,
No caminho contraditório
No infinito sumindo...

Dos sonhos, sobram muralhas
A busca tornou-se objeção
Eterna luta sem batalha.
Sangria de dois corações.
   Leek steffens

domingo, 4 de outubro de 2009

Rosa selvagem


ROSA SELVAGEM

Sua liberdade aprisionada
Entre frestas e rachaduras
Sobrevive a cada temporada
Dos muros floresce madurada.


Espinhos selvagens
Desafiam a morada
Os rochedos que a fazem refém
Também é mirante almejado.


Entre fendas e fisgas
Sobrevive rosa selvagem
Castigada renovada
Em Flor exala liberdade.

     Leek Steffens