terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cego amor.

Cego amor.
Entre grades invisíveis
Cercada a tem
A felina destemida.
Que tanto deseja.

Seu orgulho cego
Sua liberdade ignora.
A inveja voraz
Domina seu ego.
Da fêmea feliz,
Uma selvagem imagem
Com seu egoísmo
Transformou-a em miragem

Na gaiola da tristeza
Mantém seu cio aprisionado
Tão pouco a tem
Nem ela o deseja.

No amor é egoísta
Prende-a ao invisível
Já não percebe sua tristeza
Já não sabe se ele existe.
Leek steffens