quinta-feira, 27 de maio de 2010

Rasuras -- No momento sou apenas rasura, com o tempo passo a limpo.

Rasura
Me desculpe o mesmo gesto


Meu constante gesto insano

Que por mais que a mente negue

Teu coração ele marcou

Como a lógica dos fatos

Que eu traí a todo instante

Rasurando nosso branco

Com a mistura que eu sou

Me desculpe o gesto louco

A aspereza da loucura

'Inda queima no meu calmo

Doido e calmo coração

Mas por que, se a gente é tanto

Nosso amor sofreu rasura?

Nosso inconfundível gesto

eu desfiz na minha mão

Me desculpe, ou melhor, não

Me abrace e comemore

Que a rasura que foi feita

Foi perfeita na sua hora

E mais que o mais perfeito

Rasurar valeu a pena

Como esteve rasurado

O primeiro original

Do mais lindo poema


Oswaldo Montenegro

3 comentários:

  1. Amo oswaldo montenegro.
    E suas musicas são lindos poemas...
    Bjos achocolatados

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  2. QUE LINDO SEU BLOG ADOREI ESPERO VC NO MEU TB BEIJOSSSS

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  3. E como dói a rasura de um doido e calmo coração! Gosto muito das letras poéticas do Oswaldo, esses dias mesmo eu estava ouvindo até cansar A Bailarina. (sorrio).

    Abraço do Jefhcardoso que há tempos não vinha por estas paragens, mas veio por sentir saudades.

    Abraço mesmo!

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Minha vida comparo a um livro.
Livros bons e livros ruins.... ,
No meu livro reservo paginas em branco,
Para termos sempre algo ha acrescentar,
Deixo minhas paginas abertas aos amigos, leitores, até aos curiosos e críticos também,
Acho que todos nos estimulam para sempre continuar e melhorar,
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leek.